6.38 - As bem aventuranças

 

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TEMA: 6.38   AS BEM AVENTURANÇAS

 

IDÉIAS BÁSICAS

 

• Através das Bem Aventuranças, Jesus define um estado de tranqüilidade, compreensão e serenidade íntima que devemos cultivar frente às mais diversas situações da vida.

• Somente poderemos assimilar o sentido exato das Bem Aventuranças do Evangelho se dispomos do conhecimento da Imortalidade da Alma, da Reencarnação e da Lei de Causa e Efeito, uma vez que somente com esse conhecimento pode se conceber como bem aventurado quem está sofrendo hoje ou tendo fome e sede de justiça.

• As Bem Aventuranças não se limitam a esperanças e consolações futuras, mas representam uma realidade que se refletirá no íntimo de cada um tão logo nos identifiquemos com a humildade, a mansidão, a misericórdia, a brandura, a bondade, etc.

• A verdadeira Bem Aventurança é a integração do Espírito com o Criador. Quem a alcança reflete a Luz e o Amor do Pai Eterno e, pela exemplificação do Amor ao Próximo, terá o seu Tesouro acumulado no Reino dos Céus.

• A Doutrina Espírita nos ensina que não estamos na Terra para satisfação de nossos desejos, mas para aprender e progredir, por isso, mesmo nas circunstâncias mais adversas que se nos apresentam, teremos multiplicadas razões para desfrutar de Paz e Alegria, apanágio constante dos que encontram as Bem-Aventuranças Divinas em seu coração.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA PREPARAÇÃO DO EVANGELIZADOR

 

1. Bases Evangélicas  

  • Mateus: 5:1 a 12   11:6   11:28 a 30   16:17   24:46.
  • Lucas: 1:45   1:48 e 49   6:20 a 23   7:23   12:37 e 38   12:43   14:14.
  • João: 10:7   13:16 e 17   20:29.
  • Atos: 20:35.
  • Romanos: 4:6 a 8   14:22.
  • I Tessalonicenses: 5:13.
  • Tiago: 1:12   1:25.
  • I Pedro: 3:13 a 16   4:14.
  • Apocalipses: 16:15.
  • Velho Testamento: Salmo: 94:12 e 13.

2. Bases Doutrinárias  

  • Livro dos Espíritos: 920 a 927, 931, 933, 960 e 1018  
  • Evangelho Segundo o Espiritismo: Caps.5, 7, 8 e 10.

3. Obras Subsidiárias  

  • Amizade: Cap.2  
  • Amor Sem Adeus: Caps.7 e 9  
  • Antologia da Espiritualidade: Cap.22  
  • Astronautas do Além: Cap.27  
  • Através do Tempo: Caps.18 e 30  
  • Bem Aventurados os Simples: Introdução, Caps.9, 11, 21, 22, 25 e 51  
  • Caridade: Caps.10 e 20  
  • Celeiros de Luz: “Simão Pedro”  
  • O Consolador: pergs. 33  
  • Contos e Apólogos: Cap.25  
  • De Irmão para Irmão: “Bem Aventurados os que são Brandos”
  • Dicionário da Alma: “Bem Aventurança”
  • Dimensões da Verdade: “Mansos”  
  • Escrínio de Luz: “Escrínio do Mestre”  
  • Entrevistas: Cap.27  
  • Espírito da Verdade: Caps.15 e 88  
  • Fonte Viva: Caps.48 e 117  
  • Instrumentos do Tempo: Caps.6, 9 e 28  
  • Justiça Divina: Cap.28  
  • Livro da Esperança: Caps.9, 11, 21, 22, 25 e 51  
  • Luz Acima: Cap.38  
  • Mãos Unidas: Caps.21, 22, 34, 46 e 47  
  • Nas Pegadas do Mestre: “Exaltadas e Humildes”  
  • Palavras de Vida Eterna: Caps.69, 70 e 79  
  • Pão Nosso: 89  
  • Recados do Além: Caps.7 e 34  
  • Relicário de Luz: “Versão Moderna”  
  • Rumos Libertadores: Caps.5 e 20  
  • Roteiro: Caps.14 e 15  
  • Segue me: “Caridade da Paz”  
  • Taça de Luz: Caps.15, 34 e 43  
  • Trovadores do Além: Verso 39  
  • Vinha de Luz: Cap.75  
  • 52 Lições de Catecismo Espírita: Caps.19 e 44.

 

REFERÊNCIAS PRÁTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA AULA

 

II e III Ciclos   As luzes de uma cidade bem iluminada   Receber uma notícia ansiosamente aguardada   O remédio aliviando a dor   Os frutos de um pomar   O sono reparador   Um jardim coberto de flores   As estações do ano   O término do tratamento dentário   Um oásis para o viajor do deserto   Uma coleção de livros - A brisa e a jangada   A estrada ligando duas cidades distantes   A visão de terra para o navegador do século XV   O reencontro de velhos amigos   A vitória após a luta   O domínio dos vícios   A visão para o cego curado   A fé nos de crise ou dificuldades   O artista e sua obra concluída   Completar o exercício de casa.

 

CONCLUSÃO EVANGÉLICO DOUTRINÁRIA

 

• As Bem Aventuranças ensinadas pelo Cristo, numa época em que o povo judeu era escravo dos romanos, vem mostrar que Jesus revela o amor para que o homem não usasse de violência para se libertar do inimigo, e para que toda Humanidade pudesse desfazer se de suas próprias fraquezas, elevando se moral e espiritualmente.

• Quando afirma que Bem Aventurados são os pobres de espírito, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os que sofrem perseguição, quer o Mestre ressaltar o cumprimento da Lei de Causa e Efeito em nossa vida e que desse fato devemos tirar o melhor em nosso proveito.

• A Doutrina nos afirma que os que hoje choram o fazem para que suas lágrimas possam, através do trabalho edificante, promover a nossa reconciliação com aqueles com os quais nos comprometemos no passado e por isso sentir nos bem-aventurados.

• Não nos esquecemos de que, para termos o Reino de Deus, que é aquela condição de Paz íntima que almejamos, conquistada por nós através da vivência evangélica, temos que nos fazer pobres de espírito, ou seja, simples, humildes, identificados com o Criador como nos ensina Jesus: “...se não fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus.” (Mt. 18:3).