TEMA: 2.3 PAI NOSSO II
“O pão nosso de cada dia nos dá hoje e perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores” (Mateus: 6:11 e 12)
IDÉIAS BÁSICAS
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Necessitamos não só do alimento indispensável à sustentação das forças físicas, mas também do alimento espiritual para o desenvolvimento do nosso Espírito.
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Na condição de ser racional deve o homem trabalhar confiante em Deus, para o suprimento de suas necessidades, para viver harmoniosamente.
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Se o pão físico é o primeiro alimento que aprendemos a buscar, sabemos que o estudo é o meio de desenvolvimento de nossa inteligência, tanto quanto a oração e as boas obras, por palavras, pensamentos e atitudes, são o alimento do qual o Espírito não pode prescindir.
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Toda infração às leis divinas é uma ofensa que fazemos à própria consciência e uma dívida que cedo ou tarde teremos de saldar.
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Grande é o nosso débito para com Deus, nosso Pai, e os Espíritos nos ensinam que a Caridade não consiste apenas em assistirmos os semelhantes, em suas necessidades, mas também através do esquecimento e no perdão das suas ofensas. Assim estaremos nos liberando de compromissos futuros e sentindo mais intensamente a misericórdia Divina que tem revelado as nossas faltas através de nossa jornada evolutiva.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA A PREPARAÇÃO DO EVANGELIZADOR
1. Bases Evangélicas
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Mateus: 6:11 e 12 6:14 e 15 6:26 6:32 7:11 18:21 e 22 - 18:27 18:35 26:26.
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Marcos: 11:25 e 26 14:22.
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Lucas: 6:36 7:41 e 42 11:3 e 4 - 12:31 14:15 17:3 e 4 22:19 24:30.
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João: 6:26 6:32 e 34 6:50 e 51.
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Atos: 3:19 - 8:22.
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Romanos: 4:7 15:7.
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II Coríntios: 2:7 2:10.
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Efésios: 4:32.
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Colossenses: 2:13 3:13.
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Hebreus: 8:12.
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I João: 1:9 2:12.
2. Bases Doutrinárias
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Livro dos Espíritos: Pergs. 18, 126, 661
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Evangelho Segundo o Espiritismo: Cap.10, itens 1 a 15, Cap.12, itens 1 a 8, Cap.27 (todo), Cap.28, itens 1 a 3
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O Céu e o Inferno: Cap.6, itens 6 a 7 da 1ª parte.
3. Obras Subsidiárias
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Caminho Verdade e Vida: Cap.174
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Enxugando Lágrimas: Cap. 11
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Fonte Viva: Cap.135
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Luz do Mundo: Cap.5
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Nosso Livro: Cap. “Da Oração Dominical”
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Palavras de Emmanuel: Cap.23
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Pai Nosso: Cap.5,6
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52 Lições de Catecismo Espírita: Cap.4
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Vinha de Luz: Cap.98.
REFERÊNCIAS PRÁTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA AULA
1. Jardim e I Ciclo
Uma criança pobre e um pedaço de pão O pai trabalhando para dar alimento a seus filhos Uma criança, seu cofre e um pobre faminto As crianças aprendendo a escrever, desenhar, ler A estória preferida a brincadeira mais interessante O nenê e a sopinha Um garoto e o coleguinha sem merenda O menino da rua em sua casa As refeições e a saúde A árvore e seus frutos A prece em auxílio ao semelhante O remédio na hora da dor O plantio de uma árvore em benefícios a outros O perdão ao coleguinha por alguma brincadeira de mau gosto A desculpa a alguém que lhe tenha esbarrado O florescer após a poda O carneiro e a tosquia.
2. II e III Ciclos
O bom livro e seu conteúdo Jesus e o Evangelho O trabalho e o salário Uma visita ao orfanato ou asilo Uma palavra amiga na hora da aflição A mãe e a representação do Divino Amor no mundo Silêncio quando a crítica os fere A germinação da semente O burilamento das pedras preciosas Os alimentos cozidos A roupa passada a ferro A argila transformada em vaso Um alimento ingerido quando se está com muita fome O ginasta e os exercícios físicos Uma boa leitura Uma aula sobre o Evangelho O auxílio prestado a uma pessoa necessitada O doente e o alimento A criança e as vitaminas, proteínas e o crescimento de seu corpo e mente Uma criança ajudando a sua família com o seu trabalho.
CONCLUSÃO EVANGÉLICO DOUTRINÁRIA
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O pão nosso de cada dia não é somente o almoço e o jantar, o café e o lanche. É também a idéia e o sentimento, a palavra e a oração.
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Da mesma maneira que conversando ou agindo operamos sobre os outros, também os outros com suas atitudes, a leitura, as conversações nas quais participamos alimentam nossos Espíritos.
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Procuremos o pão espiritual que nos garanta a harmonia interior, que conserve o nosso caráter firme sobre os alicerces do bem, que nos guarde contra a maldade e que nos ajude a ser exemplo de compreensão e fraternidade.
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Quando pronunciamos as palavras “perdoai as nossas dívidas assim como perdoamos aos nossos devedores”, não apenas estamos à espera do benefício para o nosso coração e para nossa consciência, mas estamos igualmente assumindo o compromisso de desculpar os que nos ofendem.
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Se o Senhor pode suportar nos e perdoar nos, concedendo nos constantemente novas e abençoadas oportunidades de retificação, aprendamos, igualmente, a espalhar a compreensão e o amor, em benefício dos que nos cercam.