2.2 - Pai Nosso I

 

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TEMA:  2.2 - PAI NOSSO I

 

“Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome, venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.” (Mateus: 6:9/10)

 

 

IDÉIAS BÁSICAS

  • “A forma nada vale, o pensamento é tudo.”   Os Espíritos não nos prescreveram nenhuma fórmula absoluta de prece. “O Pai nosso” que Jesus nos ensina, acima de simples forma verbal, é um ensinamento completo de como precisamos nos situar perante Deus, quando a Ele nos dirigimos em prece.
  • Sintonizando mente e coração em cada pensamento que esta prece   perfeito modelo de concisão   nos sugere sob a mais singela forma, notamos que ela resume todos deveres do homem para com Deus, para conosco mesmos e para com o próximo.
  • Deus acima de tudo é nosso Pai, e tudo no Universo, da erva tenra aos astros, revela a sua bondade e sabedoria.
  • Embora se encontre em toda parte, só entendemos a Divina presença de Deus em nós, quando, elevamo nos acima das cogitações transitórias da Terra, nos colocamos no céu da harmonização interior, a qual nos edifica e eleva espiritualmente.
  • Cego é aquele que não reconhece as obras de Deus, orgulhoso aquele que não O glorifica e ingrato o que não lhe rende graças por palavras, pensamentos, emoção e sentimento.
  • Sentindo Deus como nosso Pai, receberemos todas as criaturas em Humanidade como irmãos, pois todos constituímos uma só família e a estas criaturas devemos amar, ajudar e servir.
  • Portadores da fé raciocinada, aprendemos que acima das nossas cogitações deve sempre prevalecer a Vontade soberana de Deus, quer seja em nossa cogitações do plano físico, quer seja nos ideais espirituais que nutrimos, pois, a Vontade de Deus é, antes de tudo, expressão de amor e misericórdia em nosso favor.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA A PREPARAÇÃO DO EVANGELIZADOR

 

1. Bases Evangélicas  

  • Mateus: 5:16   5:45   5:48   6:8 a 10   6:33   7:11   7:21   10:29 - 11:25 e 26   12:50   16:17   18:14   23:9   25:34   26:42.
  • Marcos: 14:36.
  • Lucas: 1:49 - 10:21   11:2   12:31   22:29   22:42.
  • João: 5:30.
  • Atos: 21:14.
  • Romanos: 1:10   2:18 - 12:2   15:6 - 15:9   15:32.
  • I Coríntios: 8:6.
  • II Coríntios: 1:3   8:5.
  • Gálatas: 1:4.
  • Efésios: 1:3   4:6   5:17   6:6.
  • Colossenses: 3:17.
  • I Tessalonicenses: 4:3   5:18.
  • Hebreus: 10:7   10:9.
  • I Pedro: 1:3   2:15.
  • I João: 3:1.

2. Bases Doutrinárias  

  • Livro dos Espíritos: Pergs. 1, 9, 10, 13, 14, 38, 77, 78, 81, 85, 87, 115, 258, 265, 479, 558, 658 a 660, 662 a 666  
  • Evangelho Segundo o Espiritismo: Cap.27 (todo), Cap.28, ítens 1 a 3.

3. Obras Subsidiárias  

  • Assim Vencerás: Cap.11, 29  
  • Enxugando Lágrimas: Cap. 1, 11, 16  
  • Fonte Viva: Cap.11, 77, 104, 164  
  • Nosso Livro: Cap. “Da Oração Dominical”  
  • Luz do Mundo: Cap.5  
  • Pai Nosso: Cap.1, 2, 3, 4, - 52
  • Lições de Catecismo Espírita: Cap.4  
  • Vinha de Luz: Cap.98.

 

REFERÊNCIAS PRÁTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA AULA

 

1. Jardim e I Ciclo   A criança e seus pais   Uma criança fazendo ao pai, ou a quem ela muito ama e respeita, um pedido muito importante   A alegria sentida por uma pessoa ao fazer uma oração   O respeito do netinho ao seu avô  Um passeio agradável e a alegria íntima que nos causa  O ar que mantém vivos os seres  A grama verde macia que embeleza e alimenta os animais  As frutas maduras que alimentam as aves e os homens  A árvore nos estendendo seus galhos dadivosos  A flor que espalha perfume na atmosfera  A assistência de nossos pais, irmãos e amigos  A roseira e as rosas  As aves e as asas  Os pássaros e os ninhos  A lâmpada e luz.

 

2. II e III Ciclos   O autor de uma carta reconhecido pelo seu estilo  O autor de uma jóia reconhecido pela beleza de sua criação   O sol e a sua energia   A chuva para o contentamento da natureza   As águas dos rios e das fontes que deslizam para o benefício das cidades, dos campos e dos rebanhos   O vento que refresca o dia ensolarado   O lar, oferendo segurança e ternura   A providência silenciosa que nos garante a conservação da saúde e a paz espiritual   O algodoeiro e a produção dos fios   O bicho da seda e fabricação dos fios   O canto dos pássaros   O barro transformado em tijolo, telhas e vasos na residência do homem   O presente dado pelo pai ao filho estudioso e cumpridor de seus deveres   O filho agradecendo ao pai um presente recebido   Um dia chuvoso e a terra para os espíritos pouco esclarecidos   Uma pessoa agradecendo a um médico o tratamento recebido e a cura alcançada.

 

 

CONCLUSÃO EVANGÉLICO-DOUTRINÁRIA

 

  • Quando Jesus começou a prece dominical quis dizer nos que Deus, acima de tudo, é Pai. Criador dos homens e de todo o Universo. Senhor dos Céus e da Terra. Para ele, todos somos filhos abençoados, o que faz da Humanidade uma só família.
  • Sabendo que a mais elevada maneira de santificar o nome do Criador é auxiliar aos outros, para que eles compreendam que Deus espera nossa elevação espiritual, Jesus passou seus dias entre nós, distribuindo a paz e amparo a todos. Com isso, quis o Mestre nos mostrar que estaremos santificando o nome de Deus, sempre que estivermos realizando o melhor que possamos fazer.
  • Quando a noite se faz, não é suficiente dizermos “Venha a nós a luz”; é preciso que ofereçamos lâmpada. Da mesma maneira, para que sintamos o Reino de Deus, é preciso trabalharmos purificando o nosso sentimento, para que ele se instale entre nós.
  • Nas menores realizações terrenas temos que obedecer a planos pré determinados. Assim também, nos serviços de elevação do homem e do mundo, é necessá¬rio procurarmos a vontade do Senhor para que os Desígnios Divinos sejam devidamente executados.
  • É preciso, pois aceitar as dificuldades da vida, na certeza de que Deus, nosso Pai e Criador, só deseja o melhor para nossos espíritos em constante evolução.