Emmanuel

Aprendendo com a natureza

Sem aproveitar o concurso daqueles que nos ferem, não conseguiríamos satisfazer aos impositivos da evolução.

O ensinamento do Mestre, no que tange à tolerância e ao amor para com os adversários, é lição viva nas esferas mais simples da Natureza.

Vejamos, por exemplo, a história breve do pão que enriquece a vida. 

Se a semente não suportasse a terra que a asfixia, não teríamos a germinação promissora. 

Bens da Vida

Todos os bens do Universo essencialmente pertencem a Deus que no-los empresta, — a nós criaturas de Seu Infinito Amor, — para que venhamos a assimilar com eles os valores da evolução. 

Bens que foram estabelecidos para a segurança de todos. Talentos que se destinam a engrandecer a vida em todas as direções.

Toda vez, portanto, em que nos apropriamos indebitamente do supérfluo, abraçando as sugestões do abuso e da violência, geramos perturbações e desastres que carreiam consigo o jugo asfixiante da provação.

Em louvor das mães

O lar é a célula ativa do organismo social e a mulher, dentro dele, é a força essencial que rege a

própria vida.

Se a criança é o futuro, no coração das mães repousa a sementeira de todos os bens e de todos os

males do porvir.

O homem é pensamento. — A mulher é o ideal.

O homem é a oficina. — A mulher o santuário.

O homem realiza. — A mulher inspira.

Compreender a gloriosa missão da alma feminina, no soerguimento da Terra, é apostolado

Palavras de Mãe

O Evangelho é roteiro iluminado do qual Jesus é o centro divino. Nessa Carta da Redenção, rodeando-lhe a figura celeste, existem palavras, lembranças, dádivas e indicações muito amadas dos que lhe foram legítimos colaboradores no mundo.

Recebemos aí recordações amigas de Paulo, de João, de Pedro, de companheiros outros do Senhor, e que não poderemos esquecer.

Temos igualmente, no Documento Sagrado, reminiscências de Maria. Examinemos suas preciosas palavras em Caná, cheias de sabedoria e amor materno.

Mãe, reanima-te!

Minha amiga, minha irmã!

Com o temporal, a natureza purifica a atmosfera. Com o orvalho, o céu alimenta a Natureza.

Também com a chuva de lágrimas, o Senhor regenera nossas almas e com o rocio da oração 

conseguimos amenizar a secura do caminho que nos conduz ao Pai Celestial.

Inclinemo-nos à frente dos Divinos Desígnios. Nossa, marcha redentora para Deus, quando subimos

pela escarpa do reajuste, desdobra-se entre espinheiros e vertigens da ascensão.

Companheiros e caminhos

Quando te dispuseres a reclamar contra certos traços psicológicos daqueles que o Senhor te confiou ao ministério familiar, medita na diversidade das criações que compõem a Natureza.

Cada estrela se destaca por determinada expressão.

Cada planta mostra finalidade particular. A rosa e a violeta são diferentes, conquanto ambas sejam flores.

Os caminhos do mundo guardam linhas diversas entre si.

Também nós, as criaturas de Deus somos seres que se identificam pela semelhança, mas não somos rigorosamente iguais.

Conversa em família

Quando observares a dificuldade moral de alguém, não te detenhas na superfície das coisas.

Aprofunda-te no exame das causas, para que a injustiça não te enodoe o coração.

Recordemos que o médico nem sempre identifica a enfermidade pelo que vê, mas sobretudo por aquilo que não vê, apoiado na cooperação do laboratório.

Raramente, todo o mal é aquele mal que se enxerga no lado visível das circunstâncias.

Familiares queridos

Em nos reportando a familiares queridos, observa que, da quota de tempo que já despendeste em ansiedade, na existência, talvez que a maior parcela terá sido gasta com preocupações em torno deles.

No limiar de novo berço

Transposto o grande portal do túmulo nossa alma padece, quase sempre, arrependida e enlutada, a revisão dos próprios erros.

Aqui, surgem na imaginação superexcitada a sombra de clamorosos pesares ante a deserção do dever que nos pedia renúncia, em troca da vitória espiritual.

Adiante, aflitivos remorsos nos aguardam, irredutíveis, perante a bagagem enorme dos males que semeamos.

O evangelho e a mulher

“Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.” — Paulo. (EFÉSIOS, 5.28)

 

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