Do Seu trono de luzes e de rosas,
A Rainha dos Anjos, meiga e pura,
Estende os braços para a desventura,
Que campeia nas sendas espinhosas.
Ela conhece as lágrimas penosas
E recebe a oração da alma insegura,
Inundando de amor e de ternura
As feridas cruéis e dolorosas.
Filhas da Terra, mães, irmãs, esposas,
No turbilhão dos homens e das coisas,
Imitai-A na dor do vosso trilho!…
Não conserveis do mundo o brilho e as palmas,
E encontrareis, em vossas próprias almas,
A alegria do reino de Seu Filho!