Foi realizada, no dia 29 de agosto/19, uma Sessão Especial no Senado Federal, em Brasília, em homenagem ao Dr. Bezerra de Menezes. A data foi escolhida por representar o dia de seu nascimento, no ano de 1831.
Requerida pelo Senador Eduardo Girão (PODE-CE), a solenidade contou com a participação de alguns palestrantes, como José Carlos de Lucca, do presidente da Federação Espírita Brasileira (FEB), Jorge Godinho, do presidente da Federação Espírita do Estado do Ceará (FEEC), Luciano Klein, e do ator Carlos Vereza, que interpretou Bezerra no filme Bezerra de Menezes – O Diário de um Espírito.
Além de médico e escritor, Adolfo Bezerra de Menezes foi vereador e deputado federal pelo Rio de Janeiro. De acordo com o senador Eduardo Girão, autor do pedido de homenagem, Bezerra também pode ser definido como grande pacifista e humanista do século 19.
“Político libertário, foi um dos grandes responsáveis pela abolição da escravatura no Brasil, preocupado com o meio ambiente, teve uma trajetória brilhante e de muita superação, trazendo muita luz para essa terra”, declarou Girão.
Para o presidente da FEB, Jorge Godinho, Bezerra é exemplo tanto em vida física como no além-túmulo. “Somos espíritos imortais e o trabalho do Dr. Bezerra de Menezes, após a sua desencarnação, se iniciou nos dias seguintes. Ele teve a oportunidade de comunicar-se em reuniões mediúnicas, dando continuidade ao trabalho que ele vem fazendo até os dias de hoje”, afirmou.
Já José Carlos de Lucca destacou a caridade como virtude primordial do “médico dos pobres”: “Bezerra de Menezes olhava para os invisíveis, para os que não tinham nome, dignidade, e não eram ouvidos pelo Estado e pelos poderes públicos. Seu amor acolhia aos que não tinham dinheiro para pagar uma consulta médica e sequer para comprar o remédio das suas receitas”.
“Para mim, é um dos maiores humanistas e pacificadores do mundo. Alguém que, diferentemente de muitos de nós, pregava o que vivia e vivia o que pregava cotidianamente, sempre tendo a preocupação precípua de atender alguém que padecia de algum mal, de alguma dificuldade”, disse o presidente da FEEC e biógrafo de Bezerra de Menezes, Luciano Klein.
