No próximo dia 1º de fevereiro de 2017, o calendário terreno marca o aniversário de 164 anos de Anália Franco, que retornava ao plano físico com o espírito dotado de ternura e sensibilidade para o amparo às crianças, jovens e mulheres renegados à própria sorte.
Nascida em 1853, diplomou-se ‘Normalista’ (professora) em 1972, um ano após ser sancionada a “Lei do Ventre Livre” no, então, Brasil Império. Com a lei, todas as crianças nascidas de mães escravas eram, portanto, livres, mas a Pátria do Evangelho ainda necessitava muito evoluir para dar-lhes mais que a liberdade do cativeiro físico: a liberdade de reconhecimento enquanto cidadãos.
Nesse sentido, Anália Franco lutou para minimizar os danos causados por uma sociedade brasileira excludente, preconceituosa e desigual do fim do século XIX. Escritora, jornalista e educadora, fundou várias “Escolas Maternais” e “Escolas Elementares”, Liceu Feminino, asilos para crianças órfãs, entre outras realizações.
O Brasil que entrava em seu período proclamado como República ainda herdava as disparidades da subjugação e exclusão das mulheres e dos negros. Adepta à Doutrina Espírita e seguidora do Evangelho de Jesus, Anália Franco buscou, com gestos de fraternidade e sacrifício pessoal, auxiliar a todas as vítimas do desamparo e indiferença.
Desencarnou no dia 20 de janeiro de 1919, em São Paulo, aos 66 anos, vitimada pela gripe espanhola, quando havia tomado a deliberação de ir ao Rio de Janeiro fundar mais uma instituição, o “Asilo Anália Franco” - ideia essa concretizada posteriormente pelo seu esposo.
Conheça a BIOGRAFIA dessa admirável irmã, fiel seguidora do Cristo.