Debater a inclusão e a ampliação da acessibilidade nas instituições espíritas como mecanismos de promoção social. Com esse objetivo, foi realizado, no último 30 de março, em Belo Horizonte, o Seminário ‘Reflexões e Ações da Assistência para Inclusão na Casa Espírita’.
O evento levou cerca de 50 tarefeiros à Sede Federativa da União Espírita Mineira e COFEMG - Conselho Federativo Espírita de Minas Gerais – para discutir temas como: inclusão, acolhimento, respeito à diversidade e integração das pessoas com deficiência nas instituições espíritas.
“Essa proposta (de debate) surgiu na Comissão Regional Centro-Norte, no ano passado, quando percebemos a necessidade de trabalharmos a inclusão e a acessibilidade, não só às Casas Espíritas, mas à Seara do Cristo, pelos irmãos que apresentam algum tipo de limitação ou deficiência”, explicou a Coordenadora da Área de Promoção Social Espírita (APSE) da UEM-COFEMG, Érika Oliveira.
O Presidente da UEM-COFEMG, Alisson Pontes, destacou a importância de o tema estar sempre em foco junto às atividades espíritas. “A acessibilidade é um princípio básico do Espiritismo e do Evangelho, pois, Jesus demonstrava que Sua Boa Nova era para todos. Então, não é possível esclarecer, consolar e servir se muitos irmãos ainda estiverem à margem desse manancial de luz.”
Itamar Morato, Presidente da AME-BH, também reforça a necessidade de inclusão. “Muitos irmãos adentram as casas espíritas diariamente. Se essas instituições não forem para todos, que máxima da caridade representariam?”, indagou.
O Seminário foi realizado em parceria com os 10º e 27º Conselhos Regionais Espíritas (CRE) e Aliança Municipal Espírita de Belo Horizonte (AME-BH), e teve apoio da Área de Infância e Juventude (AIJ) da UEM-COFEMG.
LIBRAS
Presente no Seminário, o Grupo de Estudos Surdos Espíritas (GES) compartilhou a experiência na tradução e interpretação dos conteúdos espíritas para a Libras (Língua Brasileira de Sinais). Desde 2007, a equipe desenvolve trabalhos e pesquisas no Grupo da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla (Gfeis) visando suprir a ausência de verbetes espíritas específicos para a linguagem surda.
O trabalho resultou no lançamento do “Dicionário Espírita: Libras”, no fim de 2018. A ferramenta foi desenvolvida sem fins lucrativos, de livre acesso e possui cerca de 350 verbetes espíritas na língua portuguesa e suas respectivas traduções em Libras.
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