6 de janeiro: Dia da Gratidão


Dia da Gratidão é comemorado todos os anos no Brasil em 6 de janeiro. É uma data dedicada ao agradecimento das venturas e coisas boas que nos acontecem e, também, aos desafios e oportunidades de crescimento, sem os quais nossa jornada reencarnatória estaria incompleta.

Além da comemoração nacional, há a celebração pelo Dia Mundial da Gratidão, convencionado no dia 21 de setembro. A data teve origem quando, em 21 de setembro de 1965, um encontro internacional no Havaí reuniu pessoas motivadas a reservar um dia no ano para agradecer.

Essa comemoração é bastante famosa nos Estados Unidos e no Canadá, com o Dia de Ação de Graças (Thanksgiving Day, em inglês), ou seja, dia de demonstrar gratidão.

Coincidentemente ou não, 6 de janeiro também celebra o Dia de Reis, quando relembramos a chegada dos três Reis Magos (Gaspar, Baltazar e Belquior) no local onde Jesus nasceu, em Belém.

 

GRAÇAS DOU

A canção Graças Dou (Thanks To God for My Redeemer, no original), escrita por August Ludvig Storm (1862-1914), é muito entoada em alguns hinários de Casas Espíritas e expressa exatamente o sentimento de gratidão que devemos ter a Deus pela vida, pelas oportunidades e pelos irmãos de jornada.

Graças dou por esta vida, pelo bem que revelou.
Graças dou pelo futuro e por tudo que passou.
Pelas bênçãos derramadas, pela dor, pela aflição,
pelas graças reveladas, graças dou pelo perdão.

Graças pelo azul celeste e por nuvens que há também,
pelas rosas do caminho e os espinhos que elas têm;
pela escuridão da noite, pela estrela que brilhou,
pela prece respondida e a esperança que falhou.

Pela cruz e o sofrimento e também reencarnação (aqui, substitui-se a ‘ressurreição’),
pelo amor que é sem medida, pela paz no coração;
pela lágrima vertida e o consolo que é sem par,
pelo dom da eterna vida sempre graças hei de dar.

 

AGRADECER

Este é o título da mensagem de Emmanuel, psicografada por Chico Xavier, no livro “Pão Nosso”, que diz assim:

E sede agradecidos. – Paulo. (Colossenses, 3:15.)

É curioso verificar que a multidão dos aprendizes está sempre interessada em receber graças, entretanto, é raro encontrar alguém com a disposição de ministrá-las.

Os recursos espirituais, todavia, em sua movimentação comum, deveriam obedecer ao mesmo sistema aplicado às providências de ordem material.

No capítulo de bênçãos da alma, não se deve receber e gastar, insensatamente, mas recorrer ao critério da prudência e da retidão, para que as possibilidades não sejam absorvidas pela desordem e pela injustiça.

É por isso que, em suas instruções aos cristãos de Colossos, recomenda o apóstolo que sejamos agradecidos.

Entre os discípulos sinceros, não se justifica o velho hábito de manifestar reconhecimento em frases bombásticas e laudatórias. Na comunidade dos trabalhadores fiéis a Jesus, agradecer significa aplicar proveitosamente as dádivas recebidas, tanto ao próximo, quanto a si mesmo.

Para os pais amorosos, o melhor agradecimento dos filhos consiste na elevada compreensão do trabalho e da vida, de que oferecem testemunho.

Manifestando gratidão ao Cristo, os apóstolos lhe foram leais até ao último sacrifício; Paulo de Tarso recebe o apelo do Mestre e, em sinal de alegria e de amor, serve à Causa Divina, através de sofrimentos inomináveis, por mais de trinta anos sucessivos.

Agradecer não será tão-somente problema de palavras brilhantes; é sentir a grandeza dos gestos, a luz dos benefícios, a generosidade da confiança e corresponder, espontaneamente, estendendo aos outros os tesouros da vida.