Trabalhar a inclusão, a valorização da vida e a ação evangelizadora nas Casas Espíritas. Foi com esses propósitos que cerca de 70 evangelizadores se reuniram no último sábado (9/12), na Sede Federativa da União Espírita Mineira e COFEMG, em Belo Horizonte, para a terceira edição da Formação de Trabalhadores Espíritas da Área de Infância e Juventude.
O encontro acontece anualmente, visa dialogar sobre temas desafiadores no cenário atual da evangelização espírita, e, este ano, encerrou as comemorações dos 40 Anos da Campanha Permanente de Evangelização Espírita Infantojuvenil, celebrados ao longo de 2017.
Segundo a Coordenadora da Área de Infância e Juventude (AIJ) da UEM-COFEMG, Patrícia Ferraz, a temática do encontro foi definida com os trabalhadores durante as reuniões de Comissões Regionais no Estado, e traz uma abordagem oportuna diante da realidade vivenciada junto aos jovens e crianças.
“Percebemos a necessidade de se trabalhar a valorização da vida em face do grande índice de suicídio entre jovens, e cuja questão é trazida para dentro da Casa Espírita. No caso das crianças, é necessário incentivar o trabalho de Evangelização nas instituições não só com o intuito de formação moral, mas visando orientá-las quanto à inclusão”, explicou Patrícia.
Presente no encontro, o Coordenador Nacional de Juventude da Federação Espírita Brasileira (FEB/CFN), Cirne Araújo, falou sobre a importância da capacitação e qualificação dos tarefeiros. “Esses encontros são essenciais porque fortalecem, criam vínculos e oxigenam o trabalho dos evangelizadores, proporcionando uma troca de experiências muito enriquecedora. Na tarefa de evangelizar ressaltamos a necessidade de se trabalhar a inclusão e acessibilidade junto aos tarefeiros; e estes, por sua vez, junto às crianças e jovens”, ponderou.
Também convidado a palestrar sobre a "inclusão" nas Casas Espíritas desde a evangelização até a fase adulta, o diretor da Associação Médico-Espírita do Pará (AME-PA) e do Jardim das Oliveiras, Alberto Almeida, falou sobre a importância de se tratar o assunto com os tarefeiros.
“O mundo, hoje, vive a separação, a segregação e a divisão, que rechaçam e hostilizam as minorias, os grupos étnicos, raciais, os pobres. Por isso, o Centro Espírita deve evocar a figura de Jesus, que não excluiu ninguém, nem mesmo Seus opositores, e preparar os tarefeiros para o acolhimento, a escuta fraterna e os estudos. Assim, cada Casa se transformará em um grande oásis para que esses irmãos que são segmentados, abandonadas ou perseguidos encontrem a água viva que o Cristo nos ofereceu e que o Espiritismo reedita”, considerou Alberto.
MÚSICA, DANÇA E HOMENAGENS
A arte espírita também marcou presença na Formação de Trabalhadores Espíritas da Área de Infância e Juventude. Os participantes assistiram às apresentações dos Grupos Espírita de Dança Iluminar, de Belo Horizonte, e de Arte Espírita Lumiarte, de Ipatinga.
Trabalhadores das AIJs de alguns Conselhos Regionais Espíritas (CREs) apresentaram, também, um resumo de atividades desenvolvidas durante o ano. No final, todos os tarefeiros das áreas de infância e juventude foram homenageados com uma peça teatral interpretada pelos próprios trabalhadores da UEM-COFEMG.
A Formação Continuada de Trabalhadores Espíritas da Área de Infância e Juventude é promovida pela Área de Infância e Juventude (AIJ) da União Espírita Mineira (UEM) e Conselho Federativo Espírita de Minas Gerais (COFEMG), além de apoio da Mocidade Espírita O Precursor – MEOP, e dos Conselhos Regionais Espíritas de Belo Horizonte (10º CRE) e Divinópolis (5º CRE).
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