Você e os Outros

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Capítulo: 
Lição 6
Espírito(s): 

 

Amigo, atendamos ao apelo da fraternidade.

Abra a própria alma às manifestações generosas para com todos os seres, sem trancar-se na torre
de falsas situações, à frente do mundo.

A pretexto de viver com dignidade, não caminhe indiferente ao passo dos outros.

Busque relacionar-se com as pessoas de todos os níveis sociais, erguendo amigos além das
fronteiras do lar, da fé religiosa e da profissão.

Evite a circunspeção constante e a tristeza sistemática que geram a frieza e sufocam a simpatia.

Não menospreze a pessoa mal vestida nem a pessoa bem posta.

Não crie exceções na gentileza, para com o companheiro menos experiente ou menos educado,
nem humilhe aquele que atenta contra a gramática.

Não deixe meses, sem visitar e falar aos irmãos menos favorecidos, como quem lhes ignora os
sofrimentos.

Não condiciones as relações com os outros ao paletó e à gravata, às unhas esmaltadas e aos
sapatos brilhantes, que possam mostrar.

Não se escravize a títulos convencionais nem amplie as exigências da sua posição em sociedade.
Dê atenção a quem lhe peça, sem criar empecilhos.

Trave conhecimento com os vizinhos, sem solenidade e sem propósitos de superioridade.
Faça amizades desinteressadamente.

Aceite o favor espontâneo e preste serviço, também sem pensar em remuneração.
Saiba viver com todos, para que o orgulho não lhe solape o equilíbrio.

Quem se encastela na própria personalidade é assim como o poço de água parada, que envenena a
si mesmo.

Seja comunicativo.

Sorria à criança.

Cumprimente o velhinho.

Converse com o doente.

Liberte o próprio coração, destruído as barreiras de conhecimento e fé, título e tradição, vestimenta
e classe social, existentes entre você e as criaturas e a felicidade, que você fizer para os outros, será luz
da felicidade sempre maior, brilhando em seu caminho.