Mãezinha!
Quando nos acolheste nos braços, sentiste que o coração se te estalava no peito, à feição de harpa repentinamente acordada por mãos divinas.
Rias e choravas, feliz, crendo haver convertido a regaço em ninho de estrelas.
Aconchegaste-nos ao colo, qual se trouxesses uma braçada de lírios que orvalhavas de lágrimas.
Quantos dias de ansiedade e ventura, sorrindo ao porvir, e quantas noites de vigília e sofrimento, receando perder-nos!…