Desconsiderar a importância do exemplo na escola do lar.
Ignorar que os filhos chegam à reencarnação através deles, sem serem deles.
Transformar as crianças em bibelôs da família, fugindo de ajudá-las na formação do caráter desde cedo.
Ajudar os filhos inconsideradamente tanto quanto sobrecarregá-los de obrigações incompatíveis com a saúde ou a disposição que apresentem.
Distanciar-se da assistência necessária aos pequeninos sob pretexto de poderem remunerar empregados dignos, mas incapazes de substituí-los nas responsabilidades que receberam.
Desconhecer que os filhos são Espíritos diferentes, portadores da herança moral que guardam em si mesmos, por remanescentes felizes ou infelizes de existências anteriores.
Desejar que os filhos lhes sejam satélites, olvidando que eles caminham na trajetória que lhes é peculiar, com pensamentos e atitudes pessoais.
Desinteressar-se dos estudos que lhes dizem respeito.
Relegar-lhes as mentes às superstições e fantasias, sem prestar-lhes explicações honestas em
torno do mundo e da vida.
Não lhes pedir trabalho e cooperação na medida das possibilidades.
Conceder-lhes mesadas e facilidades, sem espírito de justiça.
Incentivá-los à superestimação do próprio valor, sob a desculpa de serem inteligentes.
Cultivar preferências.
Acolher intrigas.
Repreender por simples capricho ou deixar de corrigir quando necessário.
Forçá-los a receber preconceitos e tradições.
Impor-lhes determinada carreira profissional, sem observar-lhes as tendências.
Obrigá-los a casar ou deixar de casar, como também frustrar-lhes a liberdade de escolha da companheira ou do companheiro.
Não auxiliá-los na independência de que carecem para seguir a trilha justa.
Esquecer que os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na Vida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a Paternidade de Deus.