No Natal

Versão para impressãoVersão para impressão
Livro: 
Capítulo: 
21
Espírito(s): 

É inútil que se apresente Jesus como filósofo do mundo.

O Mestre não era um simples reformador.

Nem a sua vida constituiu um fato que só alcançaria significação depois de seus feitos inesquecíveis, culminantes na cruz.

Jesus Cristo era o esperado.

Pela sua vinda, numerosas gerações choraram e sofreram.

A chegada do Mestre foi a Bênção.

Os que desejavam caminhar para Deus alcançavam a Porta.

O Velho Testamento está cheio de esperanças no Messias.

O Evangelho de Lucas refere-se a um homem chamado Simeão, que vivia esperando a consolação de Israel. Homem justo e inspirado pelas forças do Céu, vendo a Divina Criança, no Templo, tomou-a nos braços, louvou ao Altíssimo e exclamou:

— “Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra.” ( † )

Havia surgido a consolação.

Ninguém estaria deserdado.

Deus repartira seu coração com os filhos da Terra.

É por isso que o Natal é a festa de Lágrimas da Alegria.