Quando te dispuseres a reclamar contra certos traços psicológicos daqueles que o Senhor te confiou ao ministério familiar, medita na diversidade das criações que compõem a Natureza.
Cada estrela se destaca por determinada expressão.
Cada planta mostra finalidade particular. A rosa e a violeta são diferentes, conquanto ambas sejam flores.
Os caminhos do mundo guardam linhas diversas entre si.
Também nós, as criaturas de Deus somos seres que se identificam pela semelhança, mas não somos rigorosamente iguais.
Conforme os princípios de causa e efeito, que nos traçam a lei da reencarnação, cada qual de nós traz consigo a soma de tudo o que já fez de si, com a obrigação de subtrair os males que tenhamos colecionado até a completa extinção, multiplicando os bens que já possuamos, para dividi-los com os outros, na construção da felicidade geral.
Não queira transformar os entes queridos sob o martelo da força.
Ninguém precisa apagar a luz do vizinho, para iluminar a própria casa. Uma vela acende outra sem alterar-se.
Ama os teus, aqueles com quem Deus te permite compartilhar a existência, entretanto, respeita o caminho de realização a que se ajustem.
Esse escolheu a senda do burilamento próprio; aquele procurou a via do trabalho constante; outro escolheu a trilha de responsabilidade intransferíveis a fim de produzir o melhor; e outro, ainda, indicou a si mesmo, para elevar-se, a vereda espinhosa das provações e das lágrimas.
Auxilia a cada um, como puderes, entretanto, não busques transfigurar-lhes o espírito, de repente, reconhecendo que também nós não aceitaríamos a nossa própria renovação em bases de violência.
Ama os entes queridos, tais quais são e quando nas provas a que sejam chamados para efeito de promoção na Espiritualidade Maior, se não consegues descobrir o melhor processo de auxiliá-los, acalma-te e ora pelo fortalecimento e paz deles todos, na certeza de que Deus está velando por nós e de que nós todos somos filhos de Deus.