O primeiro livro

Soneto

 Nos olhos da mulher, a lágrima irisada

É uma faixa auroral em divinal clarão;

É centelha de luz, de mística alvorada

Que lhe faz reflorir o amor no coração.

Ó lágrima de luz, safira eterizada,

Ó beleza sem par, primores da afeição!

Sublimais o viver na luz alcandorada,

Santificando o amor na suma perfeição!

Jamais o homem feroz será como a mulher,

Pois ela exprime o amor — perfeita a mais não ser —