AOM - O Dirigente de Reuniões Mediúnicas

Em todas as épocas da humanidade é certa a posição do homem ora como “dirigente”, ora como “dirigido”. A formação de grupos em torno de uma atividade surge em todos os departamentos da vida, em princípio, obedecendo a um impulso natural de satisfação das necessidades materiais básicas, para depois se revelar como condição aferidora dos valores espirituais que definem nossa evolução. É interessante notar, na trajetória humana, as variadas manifestações de liderança e direção: aqui surgem os condutores da revolução e da guerra, acolá os incentivadores da paz e da compreensão, adiante os missionários do bem em luta permanente pela transformação do mal. Em todos eles percebemos a elevada capacidade de conduzir, mas, o que os diferencia é a base sobre a qual se apóiam, demonstrando o sentimento que vibra na intimidade de cada um.

Conceituar, apresentar o critério na direção espírita, demonstrar os deveres morais, atribuições e responsabilidades dos dirigentes de reuniões mediúnicas são alguns dos aspectos abordados neste trabalho, elaborado com sincero desejo de colaborar na capacitação do trabalhador espírita. Além disso, abordamos as funções diferenciadas como a do dirigente e a do doutrinador/dialogador, as quais podem aparecer conjugadas, quando o dirigente tem para si, além do encargo da direção, o diálogo com os Espíritos.

De qualquer modo, seja conduzindo e/ou dialogando, a recomendação será sempre a mesma, trazida por Jesus, no Evangelho de Marcos, capítulo 10, versículos 43 e 44: “Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso serviçal: E qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos”.

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