Área de Promoção Social Espírita

 

Versão para impressãoVersão para impressão

Fundamentação:

“Então, responder-lhe-ão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? – Quando foi que te vimos sem teto e te hospedamos; ou despido e te vestimos?
– E quando foi que te soubemos doente ou preso e fomos visitar-te? – O Rei lhes responderá: Em verdade vos digo, todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim que o fizestes.”
  JESUS (Mateus, 25:37 a 40).

“Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, tal como a entendia Jesus?
“Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.”
 (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, questão 886).

Histórico:

A Área de Promoção Social Espírita (APSE) da União Espírita Mineira surgiu em 1977, originária de um trabalho conjunto entre a Aliança Municipal Espírita de Belo Horizonte e a União Espírita Mineira, sob a direção dos irmãos Walter Borges e Clemente Oliveira.

O que é?

  • É a prática da caridade, na abrangência definida pelo Espiritismo, atendendo as pessoas em situação de carência social, econômica, moral e espiritual. Prioritariamente, o trabalho deve sustentar um caráter promocional visando o crescimento espiritual.
  • A Assistência e Promoção Social Espírita constitui um trabalho de grande abrangência e precisa, portanto, ser delineado com conhecimentos baseados em estudos específicos nos campos material e espiritual.

Qual a finalidade?

  • Conjugar a ajuda material, o socorro espiritual e a orientação moral-doutrinária, visando à promoção social e crescimento espiritual do ser.
  • Promover o ser humano (corpo e espírito) pelo trabalho e conhecimento, a fim de que ele possa participar ativamente da sociedade, usufruindo direitos e exercitando deveres perante o Estado.
  • Proporcionar ao frequentador do Centro Espírita “oportunidade de exercitar o seu aprimoramento íntimo pela vivência do Evangelho” junto aos indivíduos e aos trabalhos da APSE. (OCE, Cap. VIII, item 3-b)*

Para quem?

  • Para pessoas e famílias em situação de carência sócio-econômico-moral-espiritual, além dos trabalhadores e frequentadores do Centro Espírita.

Quem realizará?

  • A tarefa exige uma equipe harmônica de trabalhadores. Não basta que exista um grupo interessado em realizar a tarefa. É preciso que esse grupo se transforme numa equipe, ou seja, num corpo de pessoas que sabe exatamente a proposta do trabalho e se dispõe a executá-la em conjunto.
  • Neste contexto, a responsabilidade dos trabalhadores da assistência social é grande e podemos melhor compreendê-la analisando a questão 132 de O Livro dos Espíritos, na qual o plano espiritual esclarece que “(...) a encarnação tem ainda a finalidade de por o espírito em condições de enfrentar a sua parte na obra da criação, cumprindo as ordens de Deus. E, dessa maneira, concorrendo para a obra geral, também progride.”
  • Dentro dessa ótica, os voluntários sociais necessitam se preparar pelo estudo da Doutrina Espírita, pela prática do bem, pelo seu autoconhecimento e conhecimento do outro, e por meio das ciências humanas, a fim de assumir o grande papel educativo a desempenhar junto à população socialmente carente.

Como se realizará?

  • Capacitando continuamen¬te seus trabalhadores para a tarefa da Assistência e Promoção Social Espírita. É preferível fazer um trabalho modesto, mas de boa qualidade, a buscar realizações de grande vulto dentro da improvisação e da imprevidência. (OCE, cap. VIII, item 4-e)*
  • Entende-se por capacitação de trabalhadores o conjunto de atividades que tem por objetivo prepará-los para o desempenho das suas tarefas no Centro Espírita. A capacitação para a Assistência e Promoção Social Espírita abrange o entendimento da característica, da finalidade educativa e dos objetivos da APSE, bem como dos deveres e das responsabilidades inerentes à tarefa. A legislação na área da Assistência Social exige constantes estudos e atualizações, devendo tais estudos ser também incluídos nessa capacitação.

(*) Orientações ao Centro Espírita (OCE). 1.ed - Brasília: FEB, 2007

Para visualizar o material completo clique aqui.